Deerhunter - Microcastle

A respeito do “Microcastle”, o psicodelismo pós-moderno come solto junto à abordagem meio que experimental presente em todos os trabalhos do grupo. Os vocais; hora femininos, hora masculinos, são sutis e intimistas. A coisa com os efeitos das guitarras e dos sintetizadores também é bem expressiva, sabe? Bem psicodélico mesmo. Há quem diga que não, mas eu acho esse disco a cara do Rogers Waters. Eu peguei o "Microcastle" por indicação de um amigo meu e detestei , logo de cara. Cheguei até a exclui-lo aqui do HD. Então eu vi a “Nothing Ever Happened” em um seriado de TV. Levei um susto quando descobri que se tratava da mesma banda que eu tinha jogado fora a uns meses atrás. Desde então, viciei nesse disco. O único do grupo que gostei, diga-se de passagem. Pois então, a temática aqui é simples: Basicamente baseia-se em efeitos psicodélicos e experimentais que dão vazão a todo o trabalho. Ao contrário de outros, nesse álbum, para se gostar de primeira, é preciso acertar na audição. Recomendo então que comecem ouvindo por: “Agoraphobia”, seguida por “Never Stops” e "Nothing Ever Happened”; essa última, citada agora a pouco. No mais é isso. Ouvir o “Microcastle” é muito difícil e mais da metade das pessoas que conheço não gostaram na primeira audição. É que o “Deerhunter” é pra se gostar depois de um tempo, mesmo. Você escuta a primeira vez, odeia, escuta da segunda, socializa, escuta a terceira e ama. Que nem John Frusciante.

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