Fleet Foxes. Cara, eu me lembro que na época em que comecei a escutar Folk Music odiava essa banda. Não descia de jeito nenhum. Daí, fui amadurecendo e preparando o espírito pra escutar de novo. Hoje sou um doente viciado. Os fatores são vários. Mas o que mais me chama atenção é a semelhança, tal como, até mesmo a empatia do grupo em questão, quanto a outros artistas. Essa mesma semelhança pode concretizar-se em “Ragged Wood”, e sim, provarei: Ouçam o single citado a pouco postumamente à “Tuolumne”, inclusa na trilha sonora do filme Into The Wild; composta por Eddie Vedder e lançada como solo do cantor. A congruência é escancarada, principalmente no que diz respeito à introdução por parte do violão. E não para por aí. Soa meio ousado e audacioso, mas a obra ainda lembra trabalhos como os de Elliott Smith, Neutral Milk Hotel – Principalmente – e ainda: Kings of Convenience. Talvez eu tenha adquirido uma interpretação errônea e equivocada perante ao disco. Ou totalmente obstante a isso: uma intepretação adepta ao ceticismo, cuja qual levaram-se em consideração algumas possíveis influências passadas. Eu vejo o “Fleet Foxes”; Homônimo da banda, mais como uma compilação, um Soundbook de alguns dos artistas mais fodas do mundo, do que como um trabalho capaz de atribuir uma identidade impar a si mesmo. Contudo, o álbum é apaixonante, só que de difícil digestão.
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