Sufjan Stevens - Illinois

Então, eu já havia feito um review do remixtape desse compacto aqui, lembra? Pois é. Dar pitaco aqui sobre esse disco é meio cansativo, porque ele é bem extenso e tal. São 22 faixas e algumas beiram os 6 minutos de execução. Contudo, os inconvenientes, nada gentis e chatos pra burro diriam que o Illinois ficou maçante e enfadonho. Eu, no âmbito de minha arrogância discordo plenamente, como de costume. E sem contar que esse é o melhor trabalho do Sufjan Stevens, né? Pelo amor de Deus. Enfim, a coisa toda tá bem concisa e prática. O autor vai direto ao ponto, quando o negócio é Folk Music de qualidade. Certo ele. Tudo aqui se resume a delicadeza e praticidade, sempre enaltecendo a beleza da obra em relação à voz do Sufjan, bem como o emaranhado de instrumentos que o acompanha. Os destaques desse disco são vários e os defeitos: ínfimos. Apontar uma faixa mais legal que a outra ou sei lá o que, seria audacioso demais. Porém, em particular, eu achei uma bem especial: “Jacksonville” é a música mais alegre do álbum e, em termos, ofusca um pouco a esquisitice e a melancolia transmitida por “John Wayne Gayce JR”; música inspirada em um serial killer da década de 70/80, diga-se de passagem. Pois bem, a abordagem do trabalho do Sufjan é bem óbvia. As composições são quase sempre relacionadas à fé e a família. Outro ponto a se considerar é a diferença desse trabalho em relação aos demais. Alguns outros trabalhos do músico são claramente influenciados pelo Lo-Fi Folk ou pela eletrônica Indie, mesmo. Esse aqui saiu meio que clássico instrumental e em partes isoladas assemelha-se bastante às vinhetas do Zack Condon, principalmente no que diz respeito aos instrumentos de sopro. Não obstante, a serenidade é a alma do compacto em questão, juntamente com todo o restante da obra do autor.

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